terça-feira, 22 de maio de 2018

Sopa de Inhame com Shitake

Ingredientes

4 inhames descascados e cortados em cubos
1 cebola grande picada
3 tomates italianos maduros sem pele e picados
200 ml. de leite de coco
100g. de shitake limpos
azeite
sal
pimenta do reino
1 colher de chá de cominho
cebolinha
300 ml. de água


Modo de fazer

Em uma panela de tamanho médio, frite em azeite a cebola até que ela fique dourada. Acrescente os tomates e tempere com sal, pimenta do reino e cominho. Deixe que essa mistura se transforme em um molho de tomate, em fogo baixo.
Depois disso, adicione o inhame e quando estiverem totalmente envolvidos nesse molho, coloque o leite de coco e mexa.
Adicione a água. Prove o sal e corrija se necessário.
Feche a panela e mantenha-a em fogo baixo até que o inhame esteja quase cozido. Observe se não precisará colocar mais água durante esse processo.
Quando o inhame estiver quase cozido, acrescente o shitake e deixe cozinhar.
Com inhame e cogumelo cozidos (cerca de 20 minutos), desligue a panela e finalize com cebolinha a gosto.

Receita de:

sábado, 12 de maio de 2018

Ora Pro Nobis ...proteina e vitaminas ao alcance de todos


As folhas da ora-pro-nóbis são ricas em proteínas e ferro. Segundo nutricionistas, a planta também aumenta a imunidade e controla o apetite


 

Muito usada nos jardins como planta ornamental e cerca viva, a ora-pro-nóbis está cada vez mais presente na nutrição e na gastronomia. Com alto teor de proteína, a planta já chegou até mesmo a ser chamada de “bife dos pobres”. Os nutricionistas confirmam os seus benefícios e versatilidade, mas recomendam que ela seja usada como complemento na dieta e não como única fonte proteica.

 “A ora-pro-nóbis sempre foi muito usada na culinária brasileira, principalmente em Minas Gerais, mas perdeu espaço para indústria dos alimentos. Agora, assim como as demais plantas alimentícias não convencionais (pancs), está sendo redescoberta”, explica Natália Chede, nutricionista e culinarista especializada em alimentação vegana.
Sobre as propriedades da planta, uma trepadeira rústica da família dos cactos que se adapta praticamente a qualquer clima do país, a nutricionista funcional e naturoterapeuta Marcela Caron destaca o alto teor de proteína (cerca de 25%) e ferro, mas lembra também dos outros benefícios.
“A ora-pro-nóbis também é conhecida por aumentar a imunidade, controlar o apetite, por conter triptofano, que contribui para sensação de saciedade, e melhorar a circulação, pois ajuda na fluidez do sangue”, enumera Marcela. E a fama de super alimento não para por aí: 100 gramas das folhas são suficientes para garantir as necessidade diárias de vitaminas A e C, ferro, manganês, zinco, cobre, magnésio e ferro em adultos.

Versatilidade e sabor

Além dos benefícios nutricionais, o sabor leve e a versatilidade da planta também contribuem para que ela seja cada vez mais incluída no menu dos brasileiros. “Ao contrário de outras pancs, a ora-pro-nóbis pode ser usada in natura e não apenas em refogados”, conta Natália, que diz que a forma mais fácil de incluir o alimento no cardápio é substituindo a couve e o espinafre nas receitas.
“É possível colocar em tortas salgadas, quiches, omeletes, sopas ou até mesmo servir pura, refogada com gergelim e molho de soja”, sugere. Outra possibilidade é usar nos sucos verdes, sempre tomando cuidado em utilizar apenas as folhas, já que os caules são bastante espinhentos.
Como é uma planta não convencional, ainda não é fácil encontrar a ora-pro-nóbis nas gôndolas de mercados e feiras tradicionais. “Nas feiras orgânicas é mais provável que se ache, pois muitos produtores orgânicos têm a ora-pro-nóbis em suas chácaras. E a tendência é que a procura por ela faça com que a oferta cresça gradualmente”, diz Natália. Ela fala também que uma alternativa é plantar em casa, já que ela vai bem no nosso clima e cresce rápido.

Complemente, não substitua

Apesar de todos os benefícios, porém, é bom se atentar para uma questão levantada pelas nutricionistas: por ser uma folha, dificilmente a ora-pro-nóbis pode ser usada como única fonte de proteína da dieta. Isso significa dizer que ela, ao contrário do que se possa pensar, não substitui facilmente o bife do cardápio.
“Ela realmente tem grande quantidade de proteína em relação ao todo, mas é muito leve, e para suprir toda necessidade diária recomendada deveria ser consumida em grande quantidade, o que, obviamente, não é viável”, alerta Natália. A dica, então, é usar e abusar da planta como um complemento no cardápio, mantendo as demais fontes de proteína.

Por:
Flávia Alves, especial para a Gazeta do Povo
11 de Maio de 2018 Alterado em: 11 de Maio de 2018

Creme de abóbora com shitake

 
RECEITA
Rendimento: 4 porções

Ingredientes:
1 unidade de cebola picada
1 de alho picado
3 colheres de sopa de manteiga
1/2 unidade de abóbora japonesa (cabotchan) picada
1 bandeja (200g) de cogumelos shitake fatiados
1 colher de chá de tomilho fresco
Sal e pimenta do reino a gosto
Noz moscada ralada a gosto
4 colheres de sopa de creme de ricota (opcional)
2 folhas de couve finamente cortadas

Modo de preparo:

1. Refogue a cebola e o alho em 2 colheres de manteiga.
2. Junte a abóbora e refogue por alguns minutos mexendo com frequência. Em seguida, adicione água (aproximadamente 2 litros) e deixe cozinhar em fogo brando até as abóboras estejam desmanchando.
3. Em uma frigideira com 1 colher de manteiga refogue os cogumelos rapidamente. Reserve.
4. Em um liquidificador, ou com mixer bata a sopa, adicione o tomilho, e ajuste o tempero com sal, pimenta e a noz moscada
5. Se ela estiver rala volte ao fogo e deixe reduzir em fogo brando até que obtenha a textura de um creme, ou se estiver grossa demais, adicione água.
6. Ao final, junte 2/3 dos cogumelos e reserve o restante para decorar o prato.

Opcional:
7. Em uma frigideira com aproximadamente 2 dedos de óleo, frite a couve rapidamente, tempo suficiente para que a realce a cor verde.

Sugestão de montagem:
Disponha o creme de ricota formando circulos no creme de abóbora, em seguida as fatias de cogumelos e por fim um “punhado” de couve frita no centro do prato.